ReproduçãoO portal Espn.com.br trouxe, na última quinta-feira, uma matéria especial sobre a transição e troca do futsal pelo futebol dentro dos clubes brasileiros. A reportagem trouxe casos específicos dos clubes de São Paulo, mas a realidade acontece na maioria das grandes agremiações do Brasil, principalmente para aquelas que aliam as quadras e os gramados. Porém, a mudança não é tranquila, já que sempre há uma rixa entre os gestores do futsal e do futebol.

"Estamos perdendo muitos talentos, se não todos. William (do Chelsea) passou por aqui, Marquinhos (do PSG) passou por aqui, tenho mais 300 exemplos. Antigamente jovens jogavam os dois (esportes) até juvenil, só saia quando estourava mesmo", pontuou Ricardo Gomes, diretor das categorias de base do futsal do Corinthians.

Para Ricardo Gomes, os empresários e os pais acabam sendo responsáveis por tirar o atleta do futsal. "Se depender dos meninos, quando crianças, sub-11 e sub-13, eles preferem jogar futsal. Eles pegam mais na bola, participam. Um zagueiro do sub11 do campo do Corinthians pega uma vez na bola em todo o jogo. Salão é tomada de decisão, drible, técnica, e eles perdem isso", acrescentou o dirigente.

O que se sabe de fato é que o futsal, aliado ao campo, melhora consideravelmente o desempenho dos atletas, aumentando também o rendimento do jovem nas duas modalidades. A prova disso é o sucesso de jogadores estrelados que, quando despontam no futebol nacional e internacional, têm seus vídeos no futsal divulgados e já mostrando sua qualidade desde pequeno, quando ainda praticavam o futsal.

Assessoria de Imprensa – FPFS com informações do portal Espn.com.br